terça-feira, 7 de julho de 2009

Batimentos. Acelerados ao lhe ver.



Não consigo encontrar explicação para tudo o que aconteceu em minha vida no momento.
Ainda não sou uma mulher, sou uma garota, preciso de preocupações de uma garota.
Esquecendo mesmo que por um pequeno instante todas essas coisas ruins, e me importando com o que é de mais importante pra mim, EU.
Relatarei hoje minha história, uma história de paixão. Não sobre o meu grande e único amor, mas uma paixão, esta que conheci a pouco tempo e que hoje me faz sentir saudades.


O conheci a quatro meses exatamente em um barzinho que eu costumo ir, um garoto alto, com alargadores, um estilo legal no qual eu sempre gostei. Nos conhecemos, nos beijamos e então nos olhamos, foi mágico aquele olhar, e as borboletas em meu estômago nasciam naquele momento.
Dois dias depois, eu ainda não havia parado de pensar naqueles olhos, fui até a sua escola, e ao vê-lo senti que as borboletas continuavam a voar dentro de mim. O seu pedido para que eu ficasse até a sua saída fez com que minhas esperanças nascessem.
No dia seguinte casualmente nos encontramos enquanto eu ia para a faculdade, como se fossemos namorados me cumprimenta com um beijo, um beijo que ao me lembrar ainda sinto calafrios. Dois dias depois, quinta-feira, o encontro novamente e me recepciona com outro beijo. Em meu interior tudo se confunde, crio mais esperanças, e ao mesmo tempo receio pois o conheço a cinco dias apenas.
Então por um impulso, no sábado, antes de sair para encontrar minhas amigas ligo para ele, com a esperança de que fosse também ao barzinho; para o meu espanto ele resolvi ir, comigo, fora me buscar e fomos juntos, ao chegar perto do barzinho resolvemos não entrar e ficamos andando pela cidade a conversar.
Sentamos em baixo de uma árvore e eu encostei em seu peito, me senti tão protegida como jamais sentira antes, naquele momento era como se nada pudesse me atingir.
Uma noite absolutamente mágica. Esperava que nunca acabasse.
Na terça-feira, ligo para ele para que acabássemos todo o começo maravilhoso que estávamos tendo, no dia seguinte ele me procura para que eu reveja o que tinha dito, revi.
Continuamos a ficar, e cada vez mais me confundia em relação aos meus sentimentos.
Passaram-se três meses então nos encontramos como de costume em uma quermesse da minha, não grande, cidade e ao nos encontrarmos nos beijamos e ficamos nos abraçando e nos beijando por horas, eu sabia que era uma coisa extremamente física, mas ao meu falar que estava namorando meu mundo caiu. Como poderia agir de tal repugnante forma?
No dia seguinte ao entrar em seu 'orkut' vi que estara solteiro novamente, minhas esperanças voltaram, e mesmo tendo consciência de que seu ato anterior não fostes digno a um homem.
Depois de muito pensar sobre meus sentimentos, não estava disposta a viver assim, sendo um amor de casualidades, liguei e pedi uma conversa, essa que foi concedida. Por falta de coragem o escrevi, este que falava de todo o meu sentimento e tudo o que eu não concordava e o que gostaria que mudasse.
Para minha total infelicidade e tristeza, me fazendo sentir uma impotente amorosa ele me disse que gostaria apenas de me beijar quando me encontrasse me festas.
Como pode não levar em consideração os sentimentos de uma pessoa, e as vezes que nos saímos, nossas conversas de nada significaram.
Em meu interior ainda doí suas amargas palavras, e ainda tento entender como mesmo agindo de tal forma tentar ser meu amigo.
Sinto que devo esquecer, entretanto não estou preparada.
Borboletas ainda vivem, e não quero assassina-las.

Um comentário:

  1. Sim, assassinar as nossas borboletas seria como arrancar um pedaço enorme nosso. E não é certo. Deixe com o tempo, que não cura nada.. Mas desvia certas coisas do centro das atenções. :D

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